Tudo estava tão escuro e vazio. O frio preencheu todo aquele quarto e gritos de agonia foram ouvidos naquele momento. Fleches, imagens percorreram sua mente. Embora quisesse tanto se livrar de tais pensamentos, porém, o quão difícil e que se fazia impossível de se fazer. O medo, o pavor aquele calafrio tomou conta de todo seu ser. Subia a garganta o grito angustiado, a cachoeira de lagrimas que não se derramara. Preso as suas próprias angustias ele ficou. Difícil buscar o alivio para a alma, o cansaço era imenso, a mais de milhões de pedras sobre sua cabeça, seus pés acorrentados, estava assim, predestinado a passar toda sua existência ali e se já não bastasse carregando o peso de suas magoas passadas. Então ele clamou, rastejando ao chão sujo e gélido, assoprando as mãos para aquecê-las. Impossível assim se fez, quando por si descobriu, ali acima de um mundo torturante o quão era frio quanto o quarto em que se mantera preso. As mãos gélidas sobre o peito, sentindo seu corpo de pedra, e que ali dentro não batia um coração. Assustado com suas descobertas, tentou fechar os olhos, mas de nada adiantará pois, olhos de vidros eram os seus. Se debateu a cada canto, procurando por algo que pudesse aquecê-lo, por algo que pudesse fazê-lo sentir. Algo que o motivasse a sentir-se vivo, outra vez... Contorcido, largado ao chão observou por momento ao teto do imenso quarto escuro, cujo qual havia sido iluminado por algo. Mas tão fraco o brilho se fez, e em tão poucos segundos se desfez diante de seus olhos de vidro. Em seus olhos uma lagrima deixou cair, por hora se jogou a rir de sua própria melancolia.
Ali, ele fora a ensinado a se conformar com seu corpo de pedra em forma humana, apenas via, mas não sentia. Apenas existindo em seu mundo fechado e sombrio. Existindo apenas de reflexos. Sofrendo a dor de uma angustia que se quer existia, rindo a gargalhada de seu desespero a sua existência. Condenado estava, eterno assim se fez quando tentou o suicídio e que por ventura do destino, era imortal.
Gostei da historia, você escreve super bem!
ResponderExcluirNossa, profundo ! adorei o seu blog.. beijos
ResponderExcluirEscreve lindamente, e sabe usar as palavras para serem tocadas no coração. Tenho uma inveja boa de quem escreve tão perfeitamente. Adorei seu blog.
ResponderExcluircom certeza, também acho que podemos sempre superar, até fazer coisas que pensávamos que nao era possivel! muito obrigada por seguir :D
ResponderExcluir;*** sempre passarei por aqui!
Nossa adorei,
ResponderExcluirmuito profundo *-*
bjus =*
oooi, também adorei seu blog. escreve muuuito bem *-* beeijo
ResponderExcluirAcho q é inevitável ora ou outra, cedo ou tarde, não sentir esse vazio. Adorei o texto e sua profundidade.
ResponderExcluirGostei taanto!!
ResponderExcluirTriste mesmo é não poder morrer!!!
Abraço
Tem selinho pra vc no meu blog.
ResponderExcluirbjus =*
ai que profunto e deloroso! Voltou a postar né?
ResponderExcluirSuper profundo. Conseguiu envolver desde a primeira linha até a última, fantástico.
ResponderExcluirImpecável teu texto! Quando a alma padece, a morte pode ser a escuridão ou a luz a purificar o nosso corpo.
ResponderExcluirE não fique sem postar muito tempo... Escreves muito! :D
:*
Que texto perfeito!!!
ResponderExcluirMuito, muito, muitoooo carregado de emoções.
"Condenado estava, eterno assim se fez quando tentou o suicídio e que por ventura do destino, era imortal."
e essa foi a parte pela qual eu me apaixonei!
;*
Tremenda viagem através de suas letras!
ResponderExcluirBjoo!
Ellen, acho que até que enfim descobri teu nome! haha
ResponderExcluirsempre tão melancólicos, sofridos e bem escritos
ultimo comentário que fizestes foi com um perfil S.C Ellen
ResponderExcluirprofundo e instintivo. adorei.
ResponderExcluirbeijos
Empolgante demais, amo seus textos!
ResponderExcluirContagiante, é sempre bom ler algo assim!
ResponderExcluirAbraços Imundos!
...qdo o sol nascer, vc esquecer, se lembre de mim...
ResponderExcluirMe fez lembrar uma poesia.
Lindo ! gostei muito.
Obrigada pela visita,
bjs !
Esta ilha não tem fortuna
ResponderExcluirTrocou-a por um curioso mistério
Este irreal e intenso verde
Que inunda o olhar mais sério
Nesta ilha há um beijo na tua procura
Nesta ilha as pedras não têm idade
Nesta ilha as juras são lançadas à maresia
Nesta ilha o sonho é janela da verdade
Doce beijo
Pronfundo, lindo...adorei!
ResponderExcluirEscreves muito bem!
Te sigo, flor :*