
Algumas noites quando adentrei a minha mente, a mais pura das magias fazia-se a minha frente. Meus desejos, anseios, o meu passado, meu presente, e justamente o meu futuro, desenhado as nuvens do céu de verão. Magnifico, magnifico a minha fantasia, donde a que cogitei para que pudesse me perder. Aos meus sonhos mais profundos, diante as minhas angustias das quais sucumbiam a cada palavra, a cada passo. Ali pudera eu desenhar o meu futuro, numa única janela, presente ao horizonte onde punha-se o sol. Algumas aquarelas e pintando o meu crepúsculo, contagiava-me, há este crepúsculo, tão vivido, aquecendo o meu corpo que por hora encontrava-se gélido, no tão distante, esperançoso em demasia. Este crepúsculo levara-me a outras dimensões, a devaneios que só minha mente conhecera, e vivera novamente.