Fantasia

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quando a ultima luz se apagou, meus olhos se fecharam diante de um mundo que eu jamais compreenderia. Talvez não o mundo e sim, eu... Eu não compreendia meus sentimentos, muito menos minhas ações para tal. E de pensar que o mundo era confuso sendo que eu sou este, o ser mais confuso a todo resto do mundo. Às vezes consigo dar sentido a coisas que acontecem sem ao menos eu esperar por isto, às vezes consigo ter o sentimento que procuro, às vezes consigo me encaixar em pequenas partes deste mundo.

E se já sonhar que poderia ser um perfeito imperfeito, meus pés subiram acima do chão, se dizer que chegou às nuvens seria de tamanho o exagero, mas não... O verdadeiro sentido é estar nas nuvens e viver a mais pura fantasia.

Todos nos usamos uma mascara, seja ela qual for sempre irá representar o contrario do que realmente somos, mostramos. Do que dirá uma mascara de palhaço, se por trás dela quando desmascarada, representa um ser humano fraco e infeliz?

Procurei pelo meu próprio ser, me vestir de todas as maneiras, seja verdade ou mentira eu seria uma grande mentira, pois eu vivo de fantasia e o leve soar da canção antiga ainda assombra o meu velho e perfeito mundo. Não fazendo pouco causo, digo que vivo muito bem com meus fantasmas e me desmascarar seria arrancar minha própria face.

Isto não tem fim, a não ser esperar que o mundo acabe... A mim!






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