Monstros além do abismo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Poderia acreditar que o abismo teria um fim, que quando chegasse lá, o impacto seria profundo e doloroso. Mas ainda estou a cair sobre este imenso e frio abismo. Poderia gritar para ter forças e enfrentar isto? Mas como lutar contra a corrente que lhe puxa a cada vez mais para o fundo? E quando agarrada a uma corda por mais fina que fosse, porém suficiente seria para lhe segurar! Mas, que por somente alguns minutos estaria a salva dos monstros que talvez se escondesse além do abismo... Não posso vê-los, mas posso senti-los, sei que em algum lugar eles estão, e me esperam! Estão a me esperar durante a uma eternidade e por hoje estão a conseguir o que sempre buscaram.
Ninguém esta a salvo deste mal, do mal que me envolvera dia pós dia. Ninguém poderá me salvar dele e muito menos de mim mesmo.
Talvez a única solução para tudo isto fosse eu, a me entregar completamente aos monstros, deixar que as correntes me envolvam me apertem me destruam. Eu estaria rindo, pois engraçado seria e prazeroso seria por ser melhor. Ganharia o beijo da morte, o qual tanto espero e rogo noites sem fim. Sentiria meu corpo enrijecer, mas não me barraria de sentir prazer da dor. Já tão acostumada estou, que nada fará a menor diferença.

Sou o gelo e fogo

domingo, 13 de setembro de 2009

Sei que são poucos os que toleram textos melancólicos, pessoas que só sabem se inspirar em tristezas [...] Mas, é tudo que consigo no momento. Só assim posso me libertar de tantas angustias!

Houve a época em que eu fazia de tudo para sair, curtir minha vida, passear melhor dizendo, mas era impedida por uma autoridade maior. Toda minha vida foi de minha casa a escola, da escola a minha casa, não me surpreende que hoje nada tenha mudado!

Eu havia de preencher o vazio que me tomava à cada dia...

Nunca fui alguém de muitas amizades, era um tanto seletiva e ainda sou! É automático, por mais que eu queira me aproximar de alguém, criar um vinculo afetivo acabo hesitando frente ao outrem. Minhas ações se dão aos sentimentos, ao que sinto no primeiro instante. Sei muito bem quando uma amizade é verdadeira, fiel e que há de durar! Nunca soube por mim como conseguirá fazer isto, quando percebia já tinha feito!

Mas, com o tempo aprendi a controlar meus impulsos e a separar amigos de colegas, para que não me desfizesse de outros que tentavam se aproximar de mim. Poucos tentavam chegar, pois forte era minha armadura contra estes! Friamente, com a face moldada em um sorriso simpático conseguia passar segurança a estes para que continuassem a caminhar.

Cometi erros... Muitos erros! Arrependo-me de muitas vezes em ter deixado pessoas adentrarem em meu mundo, sofreram pelo apego, por terem me conhecido não à profundidade, mas o necessário para saberem que sou única e rara. Eu não me apego a ninguém, nem a mim mesmo eu me apego que dirá a outro ser humano!

Eu seria uma pessoa má? A medida com que os deixo em segurança em meu mundo, acabo por deixá-los em perigo! Os afasto de mim, tirando-lhes a base a qual eu era... a cada falha minha eles caiam e eu não poderia salva-los! Havia sido tomada por uma frieza desconhecida a qual nunca havia sentido antes e isto fazia com que automaticamente me afastasse das pessoas que eu amava e as que estavam por gostar e amar. Que quando me dava conta já estava distante e quão sacrifício seria para reaproximar. O caminho era longo e angustiante! Mas, eu não caminhava, apenas avistava de longe. Enquanto eles voltavam a mim novamente... Havia eu voltado ao normal, estava sem minha armadura e me machuquei!

Estou longe e perto. Sou o gelo e fogo!

Vida.

domingo, 6 de setembro de 2009

Em algum lugar, em algum momento, em minutos...

Uma única chance, uma única vida.

Nascemos, crescemos e morremos.

E assim se resume nossa vida, nossa existência. Acredito que haja um propósito para nós humanos!

Era tão jovenzinha ainda quando embarcava em pensamentos sobre a minha existência... Todos quando mais jovens já tentaram imaginar mil e uma possibilidades para este grande mistério.

Caminhava a meu destino todas as manhãs, admirando o céu e toda tua beleza, observava por onde passava, havia espaços entre casas e ruas o que facilitava minha visão ao nascer do sol. Então pensava: Como existo? Porque existo? Uma arvore ter vida, pássaros flutuando sobre o céu azulado com poucas nuvens as que destacavam perfeitamente fazendo-me respirar profundamente e sentir-me por alguns instantes... Entre outros milagres que pelo mundo afora existe com tanta beleza e encanto... Mera graciosidade... Tentando imaginar por longos minutos ao caminho que me levava lentamente, como poderia ser possível. Fiz uma retrospectiva, ou melhor, criar uma bela fantasia acima do que imaginava ser. Imaginei a vida sem minha existência, a vida sem a existência de minha mãe, uma vida sem o verde da natureza, um céu sem pássaros e seus cantos que alegrem muitos dos meros mortais. Não cheguei a lugar algum! (Ou se cheguei este eu guardo profundamente somente para mim e mais ninguém). Tão frustrada eu fiquei aquele dia, que senti minha cabeça dilatando de tanta dor e um vazio tomou conta do meu ser, ainda tão pequeno... Então decidi por aquele momento que não daria a importância para varias perguntas e que tentaria apenas viver, assim como me foi concebido. Hesitei em imaginar a vida e descobrir seus mistérios, por mais fascinada que eu seja por tais mistérios. E de pensar que meu dom é fazer de coisas simples se tornarem exageradamente tão difíceis.

Existimos a um único propósito!

Viemos a uma única missão e por esta morremos...

Minha única certeza neste mundo é de que o homem vai morrer e NUNCA irá descobrir o mistério da vida! Pode ele fazer “n” experiências. Construir naves, mundos entre mundos, percorrer todo o universo, mas nunca...

Ele irá se auto-destruir, não irá parar enquanto não ver o seu próprio declínio... O fim da raça humana, o fim de tudo que um dia existiu...

--

Saiba que estes são apenas pensamentos dos quais eu necessito redigi-los, pois em minha mente falta espaço para tantos...

--

Eu agradeço verdadeiramente aos amigos mesmo desconhecidos, mas que me compreendem, e estão a me motivar. Agradeço pelo carinho e apoio de todos!

Um beijo em cada coração e um ótimo feriado! –November rain

Pensando

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A verdade?

Eu realmente cansei de me procurar! De procurar quem eu costumava ser. E de quem eu sou agora! As perguntas de “quem sou eu” simplesmente sumiram de minha mente.

Eu não poderia dar isto como uma batalha vencida, pois no fundo elas ainda existem apenas se aquietaram em algum lugar do meu inconsciente. É menos torturante.

Então, eu pensei que poderia por alguma vez viver e ter este sabor! Sim, às vezes eu tento e tenho como saborear a vida como ela é afinal todos dizem “a vida é bela” isto para quem a vive. Eu consigo por momentos sorrir e a levá-la como eu conseguiria e assim usufruir de mim mesmo.

Não posso dizer que nunca fui feliz nesta minha existência, ou seja, lá como se chama tal... Eu já fui feliz e às vezes eu sou, mas por poucos períodos de tempo, meu entusiasmo não colabora sempre com isto, um dia inteiro ou até mesmo para que vá até o outro dia. Nem mesmo isto sou capaz de fazer, por mais que tente. Ou eu nunca fui feliz apenas fingi o meu sorriso em minha face e o brilho em meus olhos fora forjado por tamanha minha estupidez.

Será que seres a minha espécie são destinados a sofrer até o fim? Isto é o que não consigo compreender! Posso ter cometidos erros dos quais me arrependo e quem não comete? Seria um tanto injusto para com este corpo que definha a cada entardecer.

Parei! Eu simplesmente parei... Não vou atrás do que realmente sou ou que eu deixei de ser. Eu cansei de tudo isto! Não tenho pés para percorrer um mundo todo novamente a minha própria busca, a minha existência. Não tenho energia o suficiente para seguir em frente e mostrar a mim que sou capaz de viver ou ao menos dizer a mim que consegui chegar e eis que tenho todas as minhas respostas. A minha mente ainda me tortura, ela ama me torturar, tamanha é a felicidade que dou a ela a me matar. Disse a mim: devia ter deixado de existir a muito tempo, não sei por que resiste tanto!

Minhas pessoas

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ando em meio as trevas... Existo em muitas pessoas dentro deste corpo o qual possuo, mas não o vivo.

Sorrio alegremente para os seres humanos do mundo a fora, sofro por dentro para minhas pessoas. Tenho raiva, tenho ódio delas. Umas me querem bem que até tentam me confortar e motivar para tentar viver uma única vida. Outra não deixa, sempre barra o caminho e eu caio novamente. Mas, existe uma outra! A que bate na cara das outras a me deixar fria e insensível por algum tempo até que este caia do pedestal e tudo de novo se inicia. É a motivação a ansiedade de querer viver, é a energia não tão bem centrada que logo se esgota me deixando na mão a que me arremessa as profundezas de um oceano, é a que me fortalece embora me deixa cruelmente fria e sem sentimentos algum. Em meio a estas trocas consigo sentir-me, e estou gritando, gritando, eu sufoco. Eles me possuem, tomam conta dos meus pensamentos e nada mais é meu nada é meu nem eu mesmo sou de mim.

Nenhum ser humano é capaz de saber o que realmente se passa com minhas pessoas e não obstante conseguem me tirar dentre os arames farpados. Se me movo aqui, me movo ali, impossível escapar há sempre uma adaga apontada para minha cabeça. E, então eu existo, eu apenas existo para com minhas pessoas. Respiro, e isto as mantém vivas. Se eu não os faço, eles me machucam. E eu que costumava ser tão forte... me mutilam em meus próprios pensamentos. Há muito tempo deixei de viver. Eles me roubaram de mim.

Pensamentos

terça-feira, 25 de agosto de 2009


Uhmm, aqui eu ... Meio sem o que falar, mas voando em pensamentos. E pensamentos é o que não me faltam, as vezes o que falta, é como expressa-los, até mesmo para mim.

Tento imaginar um futuro além do horizonte onde o imenso oceano reflete a luz do sol de tardezinha. E quão belo és o crepúsculo. Sim, eu fico maravilhada com tudo isto. Me fascina a beleza além dos céus. Meus olhos faíscam de felicidade e transborda em pensamentos e assim quando o sol começa a se repousar, se perde com ele tudo que havia imagino, minha alegria se esvai. A noite tão linda e estrelada, amo a lua, mas a noite me trás tormentas e eu caio em minha própria depressão e este não tem fim até que o que sol se levante para o dia poder brilhar novamente. Porém, tamanha tristeza a noite me trouxe e eu a muito tempo não irradio a luz do sol a qual me trazia a imensa alegria de sentir a vida.

Novembro

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bem, devo explicar o meu titulo...

Why? 20 de Novembro!

Simples, 20 de Novembro é o meu aniversario. E bem, não posso dizer que sou feliz em aniversários. Isto não se dá pelo fato de estar ficando mais velha ou não. Simplesmente me sinto triste e não há céus que tire tamanha minha tristeza. Porém, amo a data 20 de Novembro. Sempre me chamou a atenção.







Design e código feitos por Julie Duarte. A cópia total ou parcial são proibidas, assim como retirar os créditos.
Gostou desse layout? Então visite o blog Julie de batom e escolha o seu!